Bom dia pessoal.
Não quero aqui dizer quem e melhor que alguém, todos nos somos iguais perante as leis de Deus, da física e química.
Todos nos temos uma única certeza, que esse corpo vai morrer.
Queria expor algo para refletirem.
Nossas vidas são únicas, não temos uma vida para treinar ou ensaiar e depois uma segunda para viver.
Entendo que devemos procurar sempre o melhor para nós, justamente por essa vida ser única, entendo que todos merecem o melhor e que as diferenças sócias econômicas não deveriam existir, mas elas existem e estão ai para nos colocarmos à provas todos os dias.
E que tipo de provas são essas?
Garanto que não são provas de ENEM e nem do ENADE.
Pessoal parem e pensem.
Ter dinheiro e ótimo!!!!! Comprar é um balsamo, viajar e um santo remédio, poder usufruir das facilidades que o dinheiro pode nos proporcionar e exuberante, a economia de tempo entao nem se diga, mas de que tudo isso adianta se não temos o mais importante ????
A saúde e o amor.
Saúde o dinheiro pode conquistar, mas o amor jamais!!!!
Pensem !
A vida é ótima de se viver justamente por isso, pelos desafios, pelo estado de atenção que devemos ficar para pularmos as rasteiras que ela tenta nos dar e principalmente pelo sentimento de termos vencido esses obstáculos.
Então pessoal, vamos atrás do amor, vamos lutar por ele, vamos ser mais paciente, mais carinhoso, vamos demonstrar o amor, não tenham medo disso.
Não precisamos nos posicionar um nível acima ou um nível abaixo dos nossos pares, precisamos sim nos posicionar ao lado e sempre ao lado, mesmos nas horas difíceis (Ai esta uma das grandes demonstrações de amor), vamos estender a mão para apoiar e não para acusar, não vamos cobrar tanto, vamos procurar uma saída para a crise, não vamos exigir tanto, vamos acender as luzes da sabedoria, vamos lutarmos juntos, não importa o que aconteça e lá na frente teremos historias boas para contar e daremos muitas risadas e historia tristes que nos encherá de orgulho e o orgulho só serve para isso, deixo-o de lado em outras ocasiões.
Por isso gente eu vos digo.
Somos todos iguais as leis do universo, eu não sou melhor que você e você não é melhor que ninguém e talvez por você ser assim você pode despertar o interesse de alguém, mas lembre-se a vida e feito de desafios e se você não esta disposta a desafios.
Se não for assim tu estará disponível a passar a vida isolado.
Outra coisa, não pense que as coisas virão de graça, tudo tem o seu preço e talvez o preço da comodidade seja maior e esse preço pode ser a falta do amor.
Voçê quer isso ?
Então aqui vai!!!
Busquem suas felicidades, busquem a ocitocina, busquem o melhor para vocês, procurem a saúde e o amor e procurem não se vender por algo que ´~ao lhe trará felicidade.
Outra coisa importante, esse texto não é para agredir ou cutucar ninguém é simplesmente uma forma de pensar, portanto se você ler isso te garanto que ele não foi escrito para você.
Vivam em paz no coração e baixem a guarda, não sejam tão seletivos, pois voces proprios poderão nao passar na seleção.
Dedo nos olhos deles.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Imaginem se a meia dele fura ???
Bom dia e uma otima semana a todos.
Essa materia e para deixar qualquer um de cabelo em pé e por favor quem tiver filho ou irmao pequeno nao deixem ver esse videio em hipotese alguma, pois corre serios risco de ma formacao da conduta humana basica.
É esse tipo de gente que povoa Brasilia.
Dedo no olho deles !!!!
http://www.youtube.com/watch?v=FxjeYF6BaYI
BRASÍLIA - A oposição ao governador José Roberto Arruda (DEM), do Distrito Federal, vai protocolar na segunda-feira pedido de impeachment dele. Sábado à noite, deputados reuniram-se de emergência para debater as últimas denúncias de corrupção. A oposição, no entanto, só tem quatro dos 25 deputados distritais.
Mal apareceu neste sábado no Jornal Nacional, da TV Globo, caiu na internet, no portal YouTube, o vídeo com as imagens de Arruda, então candidato do DEM ao governo do Distrito Federal, recebendo dinheiro não declarado de Durval Barbosa para a campanha eleitoral. O vídeo foi anexado aos autos do inquérito que corre sob segredo de justiça no Superior Tribunal de Justiça, sobre suposto pagamento de propina – um mensalão brasiliense – do agora governador a deputados distritais, conforme revelou a Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, na sexta-feira.
Histórico
Durval Barbosa era secretário de Relações Institucionais do governo de Arruda até sexta, quando foi demitido. Ele usou grampo de som e imagem, autorizados pela justiça, colaborando com as investigações, em troca de delação premiada. Durval é alvo de pelo menos 23 processos na Justiça de Brasília. Ele também já foi secretário do ex-governador Joaquim Roriz - hoje no PSC e candidato ao Palácio Buriti ano que vem.
Segundo a defesa de José Roberto Arruda, o dinheiro recebido à época, como mostra o vídeo, foi para a compra de panetones que foram distribuídos durante a campanha eleitoral.
Neste sábado, o governador passou o dia na residência oficial, em Águas Claras, cidade satélite de Brasília, e até o fechamento da edição não havia se pronunciado. Arruda estava reunido com advogados estudando as 700 páginas de inquérito da operação da PF.
Investigação
De acordo com as investigações, secretários do governo coletavam dinheiro de empresas que mantêm contrato com o Distrito Federal, e distribuíam para deputados da base aliada na Câmara Distrital. O último flagrante, do mês passado, gravado na escuta de Barbosa em conversa com o governador, citava R$ 600 mil.
Essa materia e para deixar qualquer um de cabelo em pé e por favor quem tiver filho ou irmao pequeno nao deixem ver esse videio em hipotese alguma, pois corre serios risco de ma formacao da conduta humana basica.
É esse tipo de gente que povoa Brasilia.
Dedo no olho deles !!!!
http://www.youtube.com/watch?v=FxjeYF6BaYI
BRASÍLIA - A oposição ao governador José Roberto Arruda (DEM), do Distrito Federal, vai protocolar na segunda-feira pedido de impeachment dele. Sábado à noite, deputados reuniram-se de emergência para debater as últimas denúncias de corrupção. A oposição, no entanto, só tem quatro dos 25 deputados distritais.
Mal apareceu neste sábado no Jornal Nacional, da TV Globo, caiu na internet, no portal YouTube, o vídeo com as imagens de Arruda, então candidato do DEM ao governo do Distrito Federal, recebendo dinheiro não declarado de Durval Barbosa para a campanha eleitoral. O vídeo foi anexado aos autos do inquérito que corre sob segredo de justiça no Superior Tribunal de Justiça, sobre suposto pagamento de propina – um mensalão brasiliense – do agora governador a deputados distritais, conforme revelou a Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, na sexta-feira.
Histórico
Durval Barbosa era secretário de Relações Institucionais do governo de Arruda até sexta, quando foi demitido. Ele usou grampo de som e imagem, autorizados pela justiça, colaborando com as investigações, em troca de delação premiada. Durval é alvo de pelo menos 23 processos na Justiça de Brasília. Ele também já foi secretário do ex-governador Joaquim Roriz - hoje no PSC e candidato ao Palácio Buriti ano que vem.
Segundo a defesa de José Roberto Arruda, o dinheiro recebido à época, como mostra o vídeo, foi para a compra de panetones que foram distribuídos durante a campanha eleitoral.
Neste sábado, o governador passou o dia na residência oficial, em Águas Claras, cidade satélite de Brasília, e até o fechamento da edição não havia se pronunciado. Arruda estava reunido com advogados estudando as 700 páginas de inquérito da operação da PF.
Investigação
De acordo com as investigações, secretários do governo coletavam dinheiro de empresas que mantêm contrato com o Distrito Federal, e distribuíam para deputados da base aliada na Câmara Distrital. O último flagrante, do mês passado, gravado na escuta de Barbosa em conversa com o governador, citava R$ 600 mil.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Reflexão.
"Algumas pessoas demonstram tanto respeito por seus superiores que não sobra nada para si próprios".
Dedo no teu olho.
Dedo no teu olho.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Primeiro, eu!
FURAR FILA, ziguezaguear no trânsito, IGNORAR os pequenos gestos que tornam mais humano o cotidiano, o bom dia, o obrigado, o por favor, O COM LICENÇA. Individualista e competitiva, a SOCIEDADE MODERNA molda o comportamento e faz com que boa parte das pessoas perca o senso de coletividade, em um cenário onde a principal máxima é o...
Manhã de quarta-feira na fila única do caixa na loja de materiais de construção Leroy Merlin, em Campinas. Um homem aguarda a vez de pagar suas compras no primeiro lugar, enquanto dois outros clientes chegam e também passam a esperar, logo atrás, pela sua vez. Quando a luz indicativa se acende chamando o próximo para o caixa 5, as duas pessoas que estavam atrás se antecipam e, sem qualquer consulta prévia, driblam quem esperava havia mais tempo e chegam primeiro ao caixa.
A história, real, testemunhada duas semanas atrás, expõe uma faceta nada agradável e cada vez mais comum nas relações sociais nas ruas de Campinas e de todo o Brasil. Muito preocupadas consigo mesmas, devido ao alto grau de competitividade vivido em todos os aspectos da vida moderna, as pessoas acabam ignorando preceitos básicos que norteiam e regulam a vida em comunidade. Respeito ao próximo, educação, gentileza, códigos de ética e até normas de segurança e leis formais são deixados em segundo plano.
Em tempos onde a chamada “lei de Gérson”, que ensina desde os anos 70 que levar vantagem em tudo, e sempre, é o melhor caminho, a sensação de ter que chegar antes, primeiro e melhor impera e acaba tratada com naturalidade. Tornou-se parte do cotidiano das pessoas, está enraizada na sociedade e ultrapassa limites de idade, tempo, nível social e formação profissional.
“O Interior de São Paulo está, infelizmente, perdendo sua característica de cultura caipira, que é altamente cerimoniosa, gentil. As pessoas estão deixando de dar bom dia a quem não conhecem e até a quem conhecem. O respeito mútuo e a ética nas relações estão se perdendo”, diz Roberto Romano, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Ele mesmo tem um exemplo para ilustrar o que fala. “Eu estava em Campinas, dirigindo meu carro, quando parei em um sinal vermelho. Atrás estava uma senhora em um belo carro elegante. Quando o sinal abriu, uma outra senhora, que não enxergava, estava atravessando a rua na faixa de pedestres quando a do carro chique começou a buzinar, desesperadamente, para eu andar depressa. Não tive dúvidas: desci do carro e fui questionar o comportamento. Ela disse simplesmente que não tinha visto. É típico da pessoa que não enxerga os outros. Só pensa nela, quer passar logo pelo sinal e seguir a sua vida, não importa como”, disse.
No cotovelo
Para ele, o comportamento é sinal de que a “lei de Gérson” ainda vigora. “É um modo típico de conseguir as coisas usando o cotovelo para abrir espaços. É a chamada ‘lei de Gérson’, onde levar vantagem é sempre mais importante. Trata-se de um traço triste da nossa classe média, que foi inclusive a mola propulsora do golpe militar de 1964”, disse.
Para Romano, se a pessoa não sabe se colocar no lugar dos outros na hora de respeitar os códigos de ética, acaba se tornando insensível e inapta para viver em uma sociedade de forma saudável. “Isso é perigoso. Se a pessoa é capaz de lesar um semelhante com coisas pequenas, pode muito bem fazer coisa muito maiores.”
O cineasta, comentarista político e colunista do Correio Popular Arnaldo Jabor afirma que o problema tem origem cultural e na baixa efetividade da educação oferecida no País. “O perfil do brasileiro é de personalismo e individualismo. As pessoas acham que podem sujar as ruas, passar na frente dos outros, dirigir mais depressa que todo mundo. A ideia de coletividade é muito rala”, disse.
A pedagoga Graça Coutinho diz que já passou por inúmeras situações em que se deparou com falta de educação. Em uma delas, estava no estacionamento de um shopping, indo buscar o carro, quando, na hora de atravessar uma rua, um veículo quase a atropelou. “Eu ia parar e olhar a rua, mas a mulher se assustou e freou em cima. Ela começou a me xingar, foi muito grosseira, ficou nervosa e eu disse que a gente ia ter que resolver na polícia”, contou.
Para ela, as pessoas hoje só pensam nelas mesmas, só visam ao lucro que vão conseguir e estão cada vez mais sem educação. “A educação está se perdendo, temos que resgatar a solidariedade, as pessoas têm que criar teias de relações para pensar mais nos outros”, disse.
Fabiana Medeiros, manicure, estava entrando em um banco, sem a bolsa, apenas com um celular e uma chave. Na hora de entrar, a porta com o detector de metais travou e não parou de apitar. “Eu já tinha tirado o celular e a chave e dizia que não tinha mais nada, mas o segurança insistia que tinha e foi extremamente grosseiro, chegou a sugerir que eu tirasse a roupa. Foi muito constrangedor.” Fabiana também acredita que a falta de educação está em todos os lugares. “Ninguém pensa mais nos outros, na mágoa que pode causar para as pessoas. Está muito ruim viver em sociedade”, disse.
O advogado Octávio Augusto de Souza Azevedo conta uma história que não parece real. “Eu estava dirigindo na Avenida Norte-Sul na pista do meio. Um motorista que vinha pela pista da direita simplesmente jogou o carro para cima do meu, cortou a minha frente e foi para a pista da esquerda. Sem dar seta. Duzentos metros depois, ele fez a mesma coisa, mas no sentido inverso, para voltar para a pista da direita. Reclamei com ele quando os carros pararam no semáforo e o cara disse que nas duas vezes não tinha me visto. Ele nem sabia que tinha me fechado e quase causado um acidente.”
A cena é comum no trânsito. Segunda-feira, começo da noite. Um motorista dirige com calma pela Avenida Mackenzie, perto do Shopping Iguatemi. Pela pista da esquerda, ele passa alguns carros que trafegam mais lentos e observa, com atenção, os movimentos de um motorista que parece inseguro ao volante um pouco adiante. Prevendo problemas, ele reduz a velocidade antes de emparelhar. Em segundos, o motorista da direita entra, de uma vez, sem sinalizar, na pista da esquerda para fazer o retorno perto da saída do shopping. Aparentemente, ele sequer percebeu o que aconteceu. Por poucos centímetros, não houve um acidente.
Políticos
Para especialistas, o comportamento de nossos políticos não foge à regra e acaba fortalecendo a crise de falta de ética e educação verificada nos dias de hoje. Corrupção, uso indevido das máquinas públicas, atos em benefício próprio, baixo índice de fidelidade com partidos e ideologias, e falta de transparência em atos e contas públicas são alguns dos fatores apontados como preocupantes.
“Os políticos dão péssimos exemplos de falta de educação, de falta de ética, ao tratar com a coisa pública com pensamento voltado a eles mesmos. Isso interfere diretamente nas ações das pessoas e em suas relações em sociedade”, disse Jabor.
“A força bruta, a lei de conseguir as coisas usando o cotovelo funciona em todos os níveis da sociedade. Desde as classes menos favorecidas até as mais abastadas, passando pelos políticos. São péssimos exemplos”, afirmou Romano.
Antes de ser eleito pela primeira vez, em 2001, o presidente Lula era um crítico contumaz de programas que chamava de assistencialistas, como o Bolsa Família. Segundo ele, ações assim seriam “uma praga social”.
Naquela época, Lula era o principal nome da oposição. Hoje, do outro lado da trincheira, o presidente defende o Bolsa Família, um de seus propulsores eleitorais, e parece ter esquecido do que sentia, pensava e queria antes de ser presidente.
Assim, Lula adota a “lei de Gérson” em benefício próprio. Procura tirar vantagem pessoal da situação, independentemente daquilo que ache. Ou de como seja, de fato, a realidade abordada. E sem pensar nas pessoas e no elas vão achar. Afinal, nem todo mundo se importa.
“Tem gente que se acostumou a ser atendida com falta de atenção e até de educação em lugares como padarias e restaurantes. As pessoas acabam se acostumando com isso, o que mostra a gravidade do problema.”
Edgar Castro
Funcionário público
“O Brasil precisa de uma forte ação de educação, mas não só educar nas escolas. Precisamos pensar em educar as pessoas para melhorarmos as relações nas ruas.”
Octávio Augusto de Souza Azevedo
Advogado
“Nós temos uma grande massa de pessoas nas periferias sem escola, sem emprego, sem assistência. Mas o problema da falta de educação não está restrito a esse pessoal.”
Roberto Romano
Professor da Unicamp
‘A ideia de coletividade é muito rala’
Para o cineasta e cronista Arnaldo Jabor, o problema da falta de educação atinge toda a sociedade brasileira. “O perfil do brasileiro é de personalismo e individualismo. As pessoas acham que podem sujar as ruas, passar na frente dos outros, dirigir mais depressa que todo mundo. A ideia de coletividade é muito rala”, disse.
Para Jabor, a consciência do outro, do próximo, é muito rara no País. Não há uma identificação com o interesse público. “Educação e investimento econômico, juntos, podem ajudar a transformar essa realidade. Mas é um trabalho difícil”, afirmou. “No Brasil, há uma brutalidade e uma violência que são evidentes. Há também uma competição suja e desleal entre as pessoas que não se justifica e acaba gerando violência e mais desrespeito.”
Para ele, o contexto político não pode ser ignorado quando se fala de desrespeito e falta de ética. “Os péssimos exemplos que muitos de nossos políticos dão acabam influenciando as pessoas de forma negativa em toda a sociedade”. (GB/AAN)
‘Nossa classe média não tem senso de respeito aos outros’
“A classe média brasileira é uma das mais desqualificadas do mundo em termos de respeito e regras. Por ter um carro BMW, o sujeito acha que tem o direito de andar a 180 km/h na estrada. Por estar pagando o restaurante, a pessoa pensa que pode tratar com rispidez e grosseria o garçom, ou falar alto sem se incomodar com a possibilidade de atrapalhar outras pessoas.”
A opinião acima é do professor da Unicamp Roberto Romano. Para ele, os códigos de ética estabelecidos em uma sociedade são fundamentais para uma vivência estável dentro dela. Tão essenciais quanto as leis vigentes.
“Reverter isso é muito difícil. É preciso um conjunto de ações simultâneas. Em primeiro lugar, a educação e a propagação dos valores dos códigos de ética e boas maneiras. Além disso, é preciso reprimir os comportamentos indesejados e impedir que haja condescendência.” As pessoas que vivem nas grandes cidades, como Campinas, diz Romano, acham que agir com grosseria com um outro cidadão não acarretará problemas porque dificilmente as pessoas vão se encontrar novamente.
“Quando o sinal fica amarelo para alertar o motorista que ele deve parar, o brasileiro tende a acelerar para aproveitar o restinho de tempo que tem para passar antes de quem cruza o seu caminho. Ou seja, ele pisa fundo para levar vantagem.”
“Nossa classe média é moralista e hipócrita e não tem senso de respeito aos direitos dos outros.” (GB/AAN)
PONTO
DE VISTA
Maus e bons exemplos
Era para ser um final de semana como outro qualquer. Mas uma história de falta de respeito e educação quase colocou tudo a perder. No final de tarde de domingo, levei meu filho ao cinema em um dos shoppings de Campinas para ver Os Mosconautas. Após o filme, como de costume, fomos comer um lanche numa unidade de uma rede de fast-food bastante conhecida. Havia seis ou sete pessoas em cada uma das filas nos caixas em operação. Sem pressa, sem compromisso, resolvi encarar a demora para cumprir a promessa feita antes do filme. Me posicionei, então, em último lugar, à espera da minha vez, como normalmente se faz. Para dar agilidade ao atendimento, uma funcionária me abordou e anotou o pedido. Seria, depois, só entregar a ficha ao caixa, pagar e esperar pelos lanches. Foi então que algo desagradável aconteceu. Um casal entrou na minha frente na fila, sem qualquer consulta, e, já me dando as costas, chamou pela funcionária do pré-atendimento para fazer seu pedido. Perplexo, me sentindo desrespeitado, e ao mesmo tempo preocupado em não expor uma criança de 9 anos a uma situação de violência, decide questionar o comportamento e cutuquei, suavemente, as costas da moça. “Oi, nós estamos na fila”, disse, gentilmente, para a jovem mulher. A resposta da pessoa foi agressiva e intempestiva. Descontrolada, a garota, do alto de seus vinte e poucos anos, se sentiu ofendida e começou a berrar. “O quê? Você tá maluco? A gente está aqui faz um tempão. Fica na sua.” Precisei de muita calma para dar por encerrada a questão e não retrucar. Tinha, como pai, o exemplo a dar a meu filho. E, mais importante, ele esperava pela nossa vez para comprar lanches e batatas fritas.
Manhã de quarta-feira na fila única do caixa na loja de materiais de construção Leroy Merlin, em Campinas. Um homem aguarda a vez de pagar suas compras no primeiro lugar, enquanto dois outros clientes chegam e também passam a esperar, logo atrás, pela sua vez. Quando a luz indicativa se acende chamando o próximo para o caixa 5, as duas pessoas que estavam atrás se antecipam e, sem qualquer consulta prévia, driblam quem esperava havia mais tempo e chegam primeiro ao caixa.
A história, real, testemunhada duas semanas atrás, expõe uma faceta nada agradável e cada vez mais comum nas relações sociais nas ruas de Campinas e de todo o Brasil. Muito preocupadas consigo mesmas, devido ao alto grau de competitividade vivido em todos os aspectos da vida moderna, as pessoas acabam ignorando preceitos básicos que norteiam e regulam a vida em comunidade. Respeito ao próximo, educação, gentileza, códigos de ética e até normas de segurança e leis formais são deixados em segundo plano.
Em tempos onde a chamada “lei de Gérson”, que ensina desde os anos 70 que levar vantagem em tudo, e sempre, é o melhor caminho, a sensação de ter que chegar antes, primeiro e melhor impera e acaba tratada com naturalidade. Tornou-se parte do cotidiano das pessoas, está enraizada na sociedade e ultrapassa limites de idade, tempo, nível social e formação profissional.
“O Interior de São Paulo está, infelizmente, perdendo sua característica de cultura caipira, que é altamente cerimoniosa, gentil. As pessoas estão deixando de dar bom dia a quem não conhecem e até a quem conhecem. O respeito mútuo e a ética nas relações estão se perdendo”, diz Roberto Romano, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Ele mesmo tem um exemplo para ilustrar o que fala. “Eu estava em Campinas, dirigindo meu carro, quando parei em um sinal vermelho. Atrás estava uma senhora em um belo carro elegante. Quando o sinal abriu, uma outra senhora, que não enxergava, estava atravessando a rua na faixa de pedestres quando a do carro chique começou a buzinar, desesperadamente, para eu andar depressa. Não tive dúvidas: desci do carro e fui questionar o comportamento. Ela disse simplesmente que não tinha visto. É típico da pessoa que não enxerga os outros. Só pensa nela, quer passar logo pelo sinal e seguir a sua vida, não importa como”, disse.
No cotovelo
Para ele, o comportamento é sinal de que a “lei de Gérson” ainda vigora. “É um modo típico de conseguir as coisas usando o cotovelo para abrir espaços. É a chamada ‘lei de Gérson’, onde levar vantagem é sempre mais importante. Trata-se de um traço triste da nossa classe média, que foi inclusive a mola propulsora do golpe militar de 1964”, disse.
Para Romano, se a pessoa não sabe se colocar no lugar dos outros na hora de respeitar os códigos de ética, acaba se tornando insensível e inapta para viver em uma sociedade de forma saudável. “Isso é perigoso. Se a pessoa é capaz de lesar um semelhante com coisas pequenas, pode muito bem fazer coisa muito maiores.”
O cineasta, comentarista político e colunista do Correio Popular Arnaldo Jabor afirma que o problema tem origem cultural e na baixa efetividade da educação oferecida no País. “O perfil do brasileiro é de personalismo e individualismo. As pessoas acham que podem sujar as ruas, passar na frente dos outros, dirigir mais depressa que todo mundo. A ideia de coletividade é muito rala”, disse.
A pedagoga Graça Coutinho diz que já passou por inúmeras situações em que se deparou com falta de educação. Em uma delas, estava no estacionamento de um shopping, indo buscar o carro, quando, na hora de atravessar uma rua, um veículo quase a atropelou. “Eu ia parar e olhar a rua, mas a mulher se assustou e freou em cima. Ela começou a me xingar, foi muito grosseira, ficou nervosa e eu disse que a gente ia ter que resolver na polícia”, contou.
Para ela, as pessoas hoje só pensam nelas mesmas, só visam ao lucro que vão conseguir e estão cada vez mais sem educação. “A educação está se perdendo, temos que resgatar a solidariedade, as pessoas têm que criar teias de relações para pensar mais nos outros”, disse.
Fabiana Medeiros, manicure, estava entrando em um banco, sem a bolsa, apenas com um celular e uma chave. Na hora de entrar, a porta com o detector de metais travou e não parou de apitar. “Eu já tinha tirado o celular e a chave e dizia que não tinha mais nada, mas o segurança insistia que tinha e foi extremamente grosseiro, chegou a sugerir que eu tirasse a roupa. Foi muito constrangedor.” Fabiana também acredita que a falta de educação está em todos os lugares. “Ninguém pensa mais nos outros, na mágoa que pode causar para as pessoas. Está muito ruim viver em sociedade”, disse.
O advogado Octávio Augusto de Souza Azevedo conta uma história que não parece real. “Eu estava dirigindo na Avenida Norte-Sul na pista do meio. Um motorista que vinha pela pista da direita simplesmente jogou o carro para cima do meu, cortou a minha frente e foi para a pista da esquerda. Sem dar seta. Duzentos metros depois, ele fez a mesma coisa, mas no sentido inverso, para voltar para a pista da direita. Reclamei com ele quando os carros pararam no semáforo e o cara disse que nas duas vezes não tinha me visto. Ele nem sabia que tinha me fechado e quase causado um acidente.”
A cena é comum no trânsito. Segunda-feira, começo da noite. Um motorista dirige com calma pela Avenida Mackenzie, perto do Shopping Iguatemi. Pela pista da esquerda, ele passa alguns carros que trafegam mais lentos e observa, com atenção, os movimentos de um motorista que parece inseguro ao volante um pouco adiante. Prevendo problemas, ele reduz a velocidade antes de emparelhar. Em segundos, o motorista da direita entra, de uma vez, sem sinalizar, na pista da esquerda para fazer o retorno perto da saída do shopping. Aparentemente, ele sequer percebeu o que aconteceu. Por poucos centímetros, não houve um acidente.
Políticos
Para especialistas, o comportamento de nossos políticos não foge à regra e acaba fortalecendo a crise de falta de ética e educação verificada nos dias de hoje. Corrupção, uso indevido das máquinas públicas, atos em benefício próprio, baixo índice de fidelidade com partidos e ideologias, e falta de transparência em atos e contas públicas são alguns dos fatores apontados como preocupantes.
“Os políticos dão péssimos exemplos de falta de educação, de falta de ética, ao tratar com a coisa pública com pensamento voltado a eles mesmos. Isso interfere diretamente nas ações das pessoas e em suas relações em sociedade”, disse Jabor.
“A força bruta, a lei de conseguir as coisas usando o cotovelo funciona em todos os níveis da sociedade. Desde as classes menos favorecidas até as mais abastadas, passando pelos políticos. São péssimos exemplos”, afirmou Romano.
Antes de ser eleito pela primeira vez, em 2001, o presidente Lula era um crítico contumaz de programas que chamava de assistencialistas, como o Bolsa Família. Segundo ele, ações assim seriam “uma praga social”.
Naquela época, Lula era o principal nome da oposição. Hoje, do outro lado da trincheira, o presidente defende o Bolsa Família, um de seus propulsores eleitorais, e parece ter esquecido do que sentia, pensava e queria antes de ser presidente.
Assim, Lula adota a “lei de Gérson” em benefício próprio. Procura tirar vantagem pessoal da situação, independentemente daquilo que ache. Ou de como seja, de fato, a realidade abordada. E sem pensar nas pessoas e no elas vão achar. Afinal, nem todo mundo se importa.
“Tem gente que se acostumou a ser atendida com falta de atenção e até de educação em lugares como padarias e restaurantes. As pessoas acabam se acostumando com isso, o que mostra a gravidade do problema.”
Edgar Castro
Funcionário público
“O Brasil precisa de uma forte ação de educação, mas não só educar nas escolas. Precisamos pensar em educar as pessoas para melhorarmos as relações nas ruas.”
Octávio Augusto de Souza Azevedo
Advogado
“Nós temos uma grande massa de pessoas nas periferias sem escola, sem emprego, sem assistência. Mas o problema da falta de educação não está restrito a esse pessoal.”
Roberto Romano
Professor da Unicamp
‘A ideia de coletividade é muito rala’
Para o cineasta e cronista Arnaldo Jabor, o problema da falta de educação atinge toda a sociedade brasileira. “O perfil do brasileiro é de personalismo e individualismo. As pessoas acham que podem sujar as ruas, passar na frente dos outros, dirigir mais depressa que todo mundo. A ideia de coletividade é muito rala”, disse.
Para Jabor, a consciência do outro, do próximo, é muito rara no País. Não há uma identificação com o interesse público. “Educação e investimento econômico, juntos, podem ajudar a transformar essa realidade. Mas é um trabalho difícil”, afirmou. “No Brasil, há uma brutalidade e uma violência que são evidentes. Há também uma competição suja e desleal entre as pessoas que não se justifica e acaba gerando violência e mais desrespeito.”
Para ele, o contexto político não pode ser ignorado quando se fala de desrespeito e falta de ética. “Os péssimos exemplos que muitos de nossos políticos dão acabam influenciando as pessoas de forma negativa em toda a sociedade”. (GB/AAN)
‘Nossa classe média não tem senso de respeito aos outros’
“A classe média brasileira é uma das mais desqualificadas do mundo em termos de respeito e regras. Por ter um carro BMW, o sujeito acha que tem o direito de andar a 180 km/h na estrada. Por estar pagando o restaurante, a pessoa pensa que pode tratar com rispidez e grosseria o garçom, ou falar alto sem se incomodar com a possibilidade de atrapalhar outras pessoas.”
A opinião acima é do professor da Unicamp Roberto Romano. Para ele, os códigos de ética estabelecidos em uma sociedade são fundamentais para uma vivência estável dentro dela. Tão essenciais quanto as leis vigentes.
“Reverter isso é muito difícil. É preciso um conjunto de ações simultâneas. Em primeiro lugar, a educação e a propagação dos valores dos códigos de ética e boas maneiras. Além disso, é preciso reprimir os comportamentos indesejados e impedir que haja condescendência.” As pessoas que vivem nas grandes cidades, como Campinas, diz Romano, acham que agir com grosseria com um outro cidadão não acarretará problemas porque dificilmente as pessoas vão se encontrar novamente.
“Quando o sinal fica amarelo para alertar o motorista que ele deve parar, o brasileiro tende a acelerar para aproveitar o restinho de tempo que tem para passar antes de quem cruza o seu caminho. Ou seja, ele pisa fundo para levar vantagem.”
“Nossa classe média é moralista e hipócrita e não tem senso de respeito aos direitos dos outros.” (GB/AAN)
PONTO
DE VISTA
Maus e bons exemplos
Era para ser um final de semana como outro qualquer. Mas uma história de falta de respeito e educação quase colocou tudo a perder. No final de tarde de domingo, levei meu filho ao cinema em um dos shoppings de Campinas para ver Os Mosconautas. Após o filme, como de costume, fomos comer um lanche numa unidade de uma rede de fast-food bastante conhecida. Havia seis ou sete pessoas em cada uma das filas nos caixas em operação. Sem pressa, sem compromisso, resolvi encarar a demora para cumprir a promessa feita antes do filme. Me posicionei, então, em último lugar, à espera da minha vez, como normalmente se faz. Para dar agilidade ao atendimento, uma funcionária me abordou e anotou o pedido. Seria, depois, só entregar a ficha ao caixa, pagar e esperar pelos lanches. Foi então que algo desagradável aconteceu. Um casal entrou na minha frente na fila, sem qualquer consulta, e, já me dando as costas, chamou pela funcionária do pré-atendimento para fazer seu pedido. Perplexo, me sentindo desrespeitado, e ao mesmo tempo preocupado em não expor uma criança de 9 anos a uma situação de violência, decide questionar o comportamento e cutuquei, suavemente, as costas da moça. “Oi, nós estamos na fila”, disse, gentilmente, para a jovem mulher. A resposta da pessoa foi agressiva e intempestiva. Descontrolada, a garota, do alto de seus vinte e poucos anos, se sentiu ofendida e começou a berrar. “O quê? Você tá maluco? A gente está aqui faz um tempão. Fica na sua.” Precisei de muita calma para dar por encerrada a questão e não retrucar. Tinha, como pai, o exemplo a dar a meu filho. E, mais importante, ele esperava pela nossa vez para comprar lanches e batatas fritas.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Torta de palmito com brocolis.

Ingredientes:
200 g de massa folhada
2 xícaras (chá) de brócolis congelado
1 xícara (chá) de leite
2 ovos
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
100 g de queijo cottage
1 xícara (chá) de queijo parmesão ralado
400 g de palmito em conserva cortado em rodelas
sal e noz-moscada a gosto
Modo de Preparo:
Em uma panela, cozinhe o brócolis em 2 litros de água fervente e um pouco de sal, até ficar al dente. Retire do fogo, escorra a água e reserve. Ligue o forno à temperatura média. Bata no liquidificador o leite, os ovos, a farinha de trigo, o queijo cottage, metade do queijo parmesão, o sal e a noz-moscada, até obter uma mistura bem homogênea. Despeje a mistura em uma tigela, junte o palmito e o brócolis e misture com uma colher. Reserve. Em uma superfície lisa, abra a massa em um círculo de 30 cm de diâmetro. Forre o fundo e as laterais de uma fôrma redonda de 20 cm de diâmetro. Com um garfo, faça furos no centro e nas laterais da massa e leve ao forno por 10 minutos. Retire do forno, despeje a mistura sobre a massa assada e polvilhe o queijo parmesão restante. Leve ao forno novamente por 40 minutos, ou até dourar. Retire do forno e sirva em seguida.
Sempre gostei de uma faxininha.
Uma faxina a dois pode ser muito mais produtiva do que simplesmente deixar a casa brilhando. Um estudo norte-americano publicado no Journal of Family Issues revela que casais que cuidam da casa juntos praticam mais sexo do que aqueles que fogem das atividades domésticas.
Segundo os pesquisadores, as horas gastas lavando pratos e varrendo a casa são proporcionais à frequência de relações sexuais. A pesquisa foi realizada com mais de 6.800 casais que responderam perguntas sobre idade, duração do casamento, educação e renda. Ao fim do estudo, identificou-se que as mulheres passam 42 horas semanais cuidando da casa. Já os maridos dedicam 23 horas por semana. Da mesma forma, os homens passam 34 horas trabalhando fora enquanto as mulheres gastam uma média semanal de 20 horas.
Segundo os pesquisadores, o que influencia na frequência em que as relações sexuais ocorrem é o padrão de comportamento desses casais, que aponta maior sinergia e parceria. Além disso, os pesquisadores também perceberam que homens e mulheres que passam mais tempo no trabalho também tem mais relações sexuais, possivelmente por serem mais ativos.
HHHHUUUUUUMMMMMMMMMMMMMMMM.
Segundo os pesquisadores, as horas gastas lavando pratos e varrendo a casa são proporcionais à frequência de relações sexuais. A pesquisa foi realizada com mais de 6.800 casais que responderam perguntas sobre idade, duração do casamento, educação e renda. Ao fim do estudo, identificou-se que as mulheres passam 42 horas semanais cuidando da casa. Já os maridos dedicam 23 horas por semana. Da mesma forma, os homens passam 34 horas trabalhando fora enquanto as mulheres gastam uma média semanal de 20 horas.
Segundo os pesquisadores, o que influencia na frequência em que as relações sexuais ocorrem é o padrão de comportamento desses casais, que aponta maior sinergia e parceria. Além disso, os pesquisadores também perceberam que homens e mulheres que passam mais tempo no trabalho também tem mais relações sexuais, possivelmente por serem mais ativos.
HHHHUUUUUUMMMMMMMMMMMMMMMM.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
2012
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Desafios...!!
Button comentou sua transferência após sete anos nas equipes de Brackley. "É sempre uma decisão difícil largar uma equipe quando você esteve lá por tanto tempo. Mas a vida é feita de desafios — e, sobretudo, de se desafiar. Então, embora eu tenha conquistado o título com a Brawn neste ano — e nunca vou esquecer isso —, sempre fui inflexível quanto a continuar a me proporcionar novos desafios", disse.
Dedo no olhos deles.
Dedo no olhos deles.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
"E não é que elas cairam mesmo?".
Um tiozinho de Taiwan conseguiu enganar e levar para cama mais de 20 mulheres, dizendo ter uma doença raríssima e pouco conhecida nos anais da medicina.
Hsu Shian-Ming fez um perfil em um site de relacionamentos e usou fotos de um jovem, bonitão, para passar cantada na mulherada.
Assim que elas caíam no golpe da foto falsa e davam o telefone, vinha a segunda parte de seu plano. Ele ligava para as mulheres e, no papel do filho gostosão, dizia que seu pai sofria de uma doença rara e que precisava de sexo constante para se manter vivo.
O pai, evidentemente, era ele mesmo, que marcava seus encontros em hotéis de Taipei.
A palhaçada veio por água abaixo assim que uma das suas vítimas começou a achar estranho o fato de nunca conseguir ver o tal do filho.
Dedo no olhos delas.
Hsu Shian-Ming fez um perfil em um site de relacionamentos e usou fotos de um jovem, bonitão, para passar cantada na mulherada.
Assim que elas caíam no golpe da foto falsa e davam o telefone, vinha a segunda parte de seu plano. Ele ligava para as mulheres e, no papel do filho gostosão, dizia que seu pai sofria de uma doença rara e que precisava de sexo constante para se manter vivo.
O pai, evidentemente, era ele mesmo, que marcava seus encontros em hotéis de Taipei.
A palhaçada veio por água abaixo assim que uma das suas vítimas começou a achar estranho o fato de nunca conseguir ver o tal do filho.
Dedo no olhos delas.
Caetano Veloso e a perfeita imbecilidade ególatra
Por Mauro Carrara.
Disse o baiano ao jornalão dos Mesquitas, declarando seu voto em Marina Silva:
- Ela é meio preta, é cabocla, é inteligente como o Obama, não é analfabeta como o Lula, que não sabe falar, é cafona falando, grosseiro. Ela fala bem.
A declaração é reveladora. Serve bem a desmascarar esse Caetano ególatra, subproduto pós-moderno de si mesmo, tolo que substituiu o poeta sem lenço e sem documento.
O atual Caetano, aliás, converteu-se numa espécie de Gabeira sem carreira parlamentar.
Folga em construir frases de efeito (?) que ecoem o pensamento da malta conservadora.
No caso do compositor baiano, não há acanhamento na rotina de visitas à casa grande. Pede-se a "bença" ao coronel, como se isso fosse "bonitinho", supimpa.
Caetano se julga o gênio da raça, o supra-sumo da cultura mestiça brasileira, o sol da Tropicália, o sabe-tudo que, de tão sabedor, pode desprezar os incultos da pátria. Blasé por desejo divino e necessidade.
O poeta se julga mais poeta porque inventa coisas enigmáticas que o povo não compreende. Acredita, desde sempre, que se distinguiu dos mortais da arte ao reproduzir os voos concretistas dos irmãos Campos e de Décio Pignatari.
Qual seria, então, o conceito caetanista de analfabetismo? E o que seria "saber falar"? Para quem cagou montes para a regra, o vetusto Caetano agora se arroga protetor da norma culta.
Metido com os descolados gurus da Semiótica, tão afeitos à subversão das formalidades da língua, Caetano vai terminando a vida como um ortodoxo, rabugento e tolo capataz copista.
Talvez o que incomode Caetano seja justamente a inteligência de Lula, sem verniz, sem laços, fitas e rimas forçadas. O pernambucano comunica-se, transmite a mensagem e, mais que isso, faz de sua locução uma poderosa arma de transformação. Lula, para completar, é autêntico e "faz acontecer".
Ora, isso causa muita inveja nessa turma dos pedidores de "bença", tantos deles enfiados na boa Bahia, uns rebolando em cima de trios elétricos pagos pela Philips, outros servindo de escribas para a família Marinho.
Ironicamente, o Caetano envelhecido, cruzado da gramática, também levaria puxões de orelha dos Pasquales da vida. Pontua mal, embanana-se em conjugações e, não raro, confunde-se nas regências.
Por fim, talvez "cafona" seja a palavra mais "cafona" da língua. Perceba-se: somente cafonas e afetados a utilizam.
E a que será que se destina, a cajuína?
No caso de Caetano, fazer papel de imbecil ególatra. Esta, pois, virou a sua sina.
Disse o baiano ao jornalão dos Mesquitas, declarando seu voto em Marina Silva:
- Ela é meio preta, é cabocla, é inteligente como o Obama, não é analfabeta como o Lula, que não sabe falar, é cafona falando, grosseiro. Ela fala bem.
A declaração é reveladora. Serve bem a desmascarar esse Caetano ególatra, subproduto pós-moderno de si mesmo, tolo que substituiu o poeta sem lenço e sem documento.
O atual Caetano, aliás, converteu-se numa espécie de Gabeira sem carreira parlamentar.
Folga em construir frases de efeito (?) que ecoem o pensamento da malta conservadora.
No caso do compositor baiano, não há acanhamento na rotina de visitas à casa grande. Pede-se a "bença" ao coronel, como se isso fosse "bonitinho", supimpa.
Caetano se julga o gênio da raça, o supra-sumo da cultura mestiça brasileira, o sol da Tropicália, o sabe-tudo que, de tão sabedor, pode desprezar os incultos da pátria. Blasé por desejo divino e necessidade.
O poeta se julga mais poeta porque inventa coisas enigmáticas que o povo não compreende. Acredita, desde sempre, que se distinguiu dos mortais da arte ao reproduzir os voos concretistas dos irmãos Campos e de Décio Pignatari.
Qual seria, então, o conceito caetanista de analfabetismo? E o que seria "saber falar"? Para quem cagou montes para a regra, o vetusto Caetano agora se arroga protetor da norma culta.
Metido com os descolados gurus da Semiótica, tão afeitos à subversão das formalidades da língua, Caetano vai terminando a vida como um ortodoxo, rabugento e tolo capataz copista.
Talvez o que incomode Caetano seja justamente a inteligência de Lula, sem verniz, sem laços, fitas e rimas forçadas. O pernambucano comunica-se, transmite a mensagem e, mais que isso, faz de sua locução uma poderosa arma de transformação. Lula, para completar, é autêntico e "faz acontecer".
Ora, isso causa muita inveja nessa turma dos pedidores de "bença", tantos deles enfiados na boa Bahia, uns rebolando em cima de trios elétricos pagos pela Philips, outros servindo de escribas para a família Marinho.
Ironicamente, o Caetano envelhecido, cruzado da gramática, também levaria puxões de orelha dos Pasquales da vida. Pontua mal, embanana-se em conjugações e, não raro, confunde-se nas regências.
Por fim, talvez "cafona" seja a palavra mais "cafona" da língua. Perceba-se: somente cafonas e afetados a utilizam.
E a que será que se destina, a cajuína?
No caso de Caetano, fazer papel de imbecil ególatra. Esta, pois, virou a sua sina.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
terça-feira, 10 de novembro de 2009
VEJAM O ABSURDO DAS IMPRESSORAS
Você sabe o que custa quase R$ 13.575,00 o litro ?
Resposta: TINTA DE IMPRESSORA!
VOCÊ JÁ TINHA FEITO O CÁLCULO?
Veja o que estão fazendo conosco.
Já nos acostumamos aos roubos e furtos, e ninguém reclama mais.
Há não muito tempo atrás, as impressoras eram caras e barulhentas. Com as impressoras a jatos de tinta, as impressoras matriciais domésticas foram descartadas, pois todos foram seduzidos pela qualidade, velocidade e facilidade das novas impressoras.
Aí, veio a "Grande Sacada" dos fabricantes:
Oferecer impressoras cada vez mais e mais baratas, e cartuchos cada vez mais e mais caros. Nos casos dos modelos mais baratos, o conjunto de cartuchos pode custar mais do que a própria impressora.
Olhe só o cúmulo: Pode acontecer de compensar mais trocar a impressora do que fazer a reposição de cartuchos.
VEJA ESTE EXEMPLO:
Uma HP DJ-3845 é vendida, nas principais lojas, por aproximadamente R$ 170,00..
A reposição dos dois cartuchos (10 ml o preto e 8 ml o colorido), fica em torno de R$ 130,00.
Daí, você vende a sua impressora semi-nova, sem os cartuchos, por uns R$ 90,00 (para vender rápido).
Junta mais R$ 80,00, e compra uma nova impressora e com cartuchos originais de fábrica.
Os fabricantes fingem que nem é com eles; dizem que é caro por ser "tecnologia de ponta".
Da Ponta do Lápis, calculando o "Extremo Lucro".
Para piorar, de uns tempos para cá passaram a DIMINUIR a quantidade de tinta (mantendo o preço). Um cartucho HP, com míseros 10 ml de tinta, custa R$ 55,99.
Isso dá R$ 5,59 por mililitro.
Só para comparação, a Champagne Veuve Clicquot City Travelle custa, por mililitro, R$ 1,29.
Só acrescentando:
As impressoras HP 1410, HP J-3680 e HP-3920, que usam os cartuchos HP 21 e 22, estão vindo somente com 5 ml de tinta!
A Lexmark vende um cartucho para a linha de impressoras X, o cartucho 26, com 5,5 ml de tinta colorida, por R$ 75,00.
Fazendo as contas: 1.000 ml / 5.5ml = 181 cartuchos @ R$ 75,00/cartucho = R$ 13.575,00.
Veja só:
R$ 13.575,00, por um litro de tinta colorida !!!
Com este valor, podemos comprar, aproximadamente:
- 300 grs. de OURO;
- 3 TVs de Plasma de 42';
- 1 UNO Mille 2003;
- 45 impressoras que utilizam este cartucho;
- 4 notebooks;
- 8 Micros Intel com 256 MB.
Ou seja, um assalto!
Está indignado? Então, dedo nos olhos deles.
Resposta: TINTA DE IMPRESSORA!
VOCÊ JÁ TINHA FEITO O CÁLCULO?
Veja o que estão fazendo conosco.
Já nos acostumamos aos roubos e furtos, e ninguém reclama mais.
Há não muito tempo atrás, as impressoras eram caras e barulhentas. Com as impressoras a jatos de tinta, as impressoras matriciais domésticas foram descartadas, pois todos foram seduzidos pela qualidade, velocidade e facilidade das novas impressoras.
Aí, veio a "Grande Sacada" dos fabricantes:
Oferecer impressoras cada vez mais e mais baratas, e cartuchos cada vez mais e mais caros. Nos casos dos modelos mais baratos, o conjunto de cartuchos pode custar mais do que a própria impressora.
Olhe só o cúmulo: Pode acontecer de compensar mais trocar a impressora do que fazer a reposição de cartuchos.
VEJA ESTE EXEMPLO:
Uma HP DJ-3845 é vendida, nas principais lojas, por aproximadamente R$ 170,00..
A reposição dos dois cartuchos (10 ml o preto e 8 ml o colorido), fica em torno de R$ 130,00.
Daí, você vende a sua impressora semi-nova, sem os cartuchos, por uns R$ 90,00 (para vender rápido).
Junta mais R$ 80,00, e compra uma nova impressora e com cartuchos originais de fábrica.
Os fabricantes fingem que nem é com eles; dizem que é caro por ser "tecnologia de ponta".
Da Ponta do Lápis, calculando o "Extremo Lucro".
Para piorar, de uns tempos para cá passaram a DIMINUIR a quantidade de tinta (mantendo o preço). Um cartucho HP, com míseros 10 ml de tinta, custa R$ 55,99.
Isso dá R$ 5,59 por mililitro.
Só para comparação, a Champagne Veuve Clicquot City Travelle custa, por mililitro, R$ 1,29.
Só acrescentando:
As impressoras HP 1410, HP J-3680 e HP-3920, que usam os cartuchos HP 21 e 22, estão vindo somente com 5 ml de tinta!
A Lexmark vende um cartucho para a linha de impressoras X, o cartucho 26, com 5,5 ml de tinta colorida, por R$ 75,00.
Fazendo as contas: 1.000 ml / 5.5ml = 181 cartuchos @ R$ 75,00/cartucho = R$ 13.575,00.
Veja só:
R$ 13.575,00, por um litro de tinta colorida !!!
Com este valor, podemos comprar, aproximadamente:
- 300 grs. de OURO;
- 3 TVs de Plasma de 42';
- 1 UNO Mille 2003;
- 45 impressoras que utilizam este cartucho;
- 4 notebooks;
- 8 Micros Intel com 256 MB.
Ou seja, um assalto!
Está indignado? Então, dedo nos olhos deles.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Afinal, o que é amar alguém? Existe alma gêmea?
por Carlos Hilsdorf
O amor é um dos maiores temas de todas as épocas, sobre ele muito se escreveu e se escreverá. As abordagens vão desde o romantismo adolescente e apaixonado, passam pela cumplicidade madura dos casais mais experientes e, não raro, pelo divã dos psicanalistas.
Palavras e conceitos são bem diferentes. A maioria das nossas confusões afetivas parte da nossa incompreensão e da nossa inexatidão com respeito aos conceitos.
"Um bom indicador da veracidade de nosso amor por alguém é o quanto ele nos transforma, o quanto cedemos, vencendo o nosso egoísmo e narcisismo e evoluindo para vivê-lo intensamente" Afinal o que é o amor? Como é o amor? Existe realmente uma única definição para um tema tão complexo ou estamos reféns do relativismo? E, então, haverá tantas definições de amor quantas pessoas neste planeta?
Longe de desenvolver complicadas teses filosóficas a este respeito, sejamos práticos, vamos primeiro definir o objeto do nosso amor: ele está centrado em nós, no outro, ou em um tipo especial de relação entre nós e o outro?
Será que encontrei, de fato, o amor de minha vida?
Todos os dias você encontrará pessoas reclamando que não encontraram o grande amor de suas vidas. Não encontraram? Não procuraram? Não sabiam o que estavam procurando? Encontraram e não reconheceram? Encontraram e não souberam valorizar?
Na vida, você não encontra o que procura, apenas o que está preparado para encontrar.
Muitas pessoas se queixam da ausência do par ideal, mas não percebem que estão vivendo a ilusão da busca da sua outra metade e que, por consequência, se sentem divididos ao meio, seres incompletos em busca de alguém que os complete.
Buscar a outra metade significa delegar para outra pessoa a difícil missão de te fazer feliz e de suprir faltas que sua personalidade apresenta e que só podem ser supridas por você.
Seres humanos sempre serão “metades” diferentes que juntas não formarão uma unidade, mesmo nos casos de amor mais lindos e perfeitos que você conheça.
Quando duas pessoas “inteiras” se encontram podem ser felizes, já duas metades...
Vale o conselho em tom de ironia e brincadeira: “Se você quer ser feliz, não case; mas se quiser fazer alguém feliz, então case, pois duas pessoas com esta filosofia contribuirão uma com a felicidade da outra”.
União, expansão e crescimento
O desejo de união amorosa é mais lúcido se for um desejo de expansão e crescimento, de compartilhar universos diferentes em alguns aspectos, semelhantes em outros, mas onde a busca pela semelhança total ou a convivência com diferença plena seriam tolices.
Ninguém é responsável pela nossa felicidade e nem nós pela de ninguém, mas somos todos co-responsáveis por participar na construção da felicidade uns dos outros.
Entregar a outra pessoa “o fardo” de fazer você feliz é eximir-se da responsabilidade sobre suas próprias emoções, sentimentos e escolhas e assumir o confortável papel de vítima. Afinal, se não der certo, a culpa é do outro que falhou em te fazer feliz.
Esse comportamento de fazer com que o outro se responsabilize por nossa felicidade caracteriza egoísmo, vaidade e narcisismo, pois parte do pressuposto que nós somos muito importantes, a tal ponto que o outro tenha a “obrigação” de nos fazer feliz. A pergunta é: Isso é amor pelo outro ou apenas por si mesmo?
Os dois casos mais frequentes nos relacionamentos amorosos são sempre os das pessoas que se apaixonam pelo “espelho” (alguém extremamente parecido com ela) e o daqueles que se apaixonam pelo seu oposto - alguém totalmente diferente dela.
No primeiro caso a pessoa não se dá conta que está procurando a confortável, porém, tola posição de não ter que aprender ou se adaptar a nada, afinal vive com uma cópia de si mesmo, seja real ou submissa.
No segundo caso, não se dá conta que está procurando alguém que compense as áreas não trabalhadas da sua personalidade e das suas competências sociais, transferindo ao outro tudo aquilo que tem dificuldade em fazer. Em ambos os casos, observamos um nítido egoísmo de face facilmente reconhecível: o narcisismo.
Como eternizou Caetano, “narciso acha feio o que não é espelho”.
Sejam quais forem os caminhos escolhidos para falar do amor (paixão é outro tema) perceberemos que amor é legitimamente um sentimento que parte de nós em direção ao outro e não algo que esperamos parta do outro em relação a nós.
O desejo de amor está ligado ao desejo de expansão, à presença simultânea das semelhanças e diferenças. O sentimento de amor mais legítimo que podemos conceber parte sempre de uma doação sem necessidade de submissão; de tolerância sem necessidade de omissão; de compartilhar sem necessidade de auto-abandono. Amar é somar, multiplicar e dividir, nunca subtrair.
Amar continua sendo a maior aventura e o maior desafio da espécie humana!
Por isso, um bom indicador da veracidade de nosso amor por alguém é o quanto ele nos transforma, o quanto cedemos, vencendo o nosso egoísmo e narcisismo e evoluindo para vivê-lo intensamente.
O amor é um dos maiores temas de todas as épocas, sobre ele muito se escreveu e se escreverá. As abordagens vão desde o romantismo adolescente e apaixonado, passam pela cumplicidade madura dos casais mais experientes e, não raro, pelo divã dos psicanalistas.
Palavras e conceitos são bem diferentes. A maioria das nossas confusões afetivas parte da nossa incompreensão e da nossa inexatidão com respeito aos conceitos.
"Um bom indicador da veracidade de nosso amor por alguém é o quanto ele nos transforma, o quanto cedemos, vencendo o nosso egoísmo e narcisismo e evoluindo para vivê-lo intensamente" Afinal o que é o amor? Como é o amor? Existe realmente uma única definição para um tema tão complexo ou estamos reféns do relativismo? E, então, haverá tantas definições de amor quantas pessoas neste planeta?
Longe de desenvolver complicadas teses filosóficas a este respeito, sejamos práticos, vamos primeiro definir o objeto do nosso amor: ele está centrado em nós, no outro, ou em um tipo especial de relação entre nós e o outro?
Será que encontrei, de fato, o amor de minha vida?
Todos os dias você encontrará pessoas reclamando que não encontraram o grande amor de suas vidas. Não encontraram? Não procuraram? Não sabiam o que estavam procurando? Encontraram e não reconheceram? Encontraram e não souberam valorizar?
Na vida, você não encontra o que procura, apenas o que está preparado para encontrar.
Muitas pessoas se queixam da ausência do par ideal, mas não percebem que estão vivendo a ilusão da busca da sua outra metade e que, por consequência, se sentem divididos ao meio, seres incompletos em busca de alguém que os complete.
Buscar a outra metade significa delegar para outra pessoa a difícil missão de te fazer feliz e de suprir faltas que sua personalidade apresenta e que só podem ser supridas por você.
Seres humanos sempre serão “metades” diferentes que juntas não formarão uma unidade, mesmo nos casos de amor mais lindos e perfeitos que você conheça.
Quando duas pessoas “inteiras” se encontram podem ser felizes, já duas metades...
Vale o conselho em tom de ironia e brincadeira: “Se você quer ser feliz, não case; mas se quiser fazer alguém feliz, então case, pois duas pessoas com esta filosofia contribuirão uma com a felicidade da outra”.
União, expansão e crescimento
O desejo de união amorosa é mais lúcido se for um desejo de expansão e crescimento, de compartilhar universos diferentes em alguns aspectos, semelhantes em outros, mas onde a busca pela semelhança total ou a convivência com diferença plena seriam tolices.
Ninguém é responsável pela nossa felicidade e nem nós pela de ninguém, mas somos todos co-responsáveis por participar na construção da felicidade uns dos outros.
Entregar a outra pessoa “o fardo” de fazer você feliz é eximir-se da responsabilidade sobre suas próprias emoções, sentimentos e escolhas e assumir o confortável papel de vítima. Afinal, se não der certo, a culpa é do outro que falhou em te fazer feliz.
Esse comportamento de fazer com que o outro se responsabilize por nossa felicidade caracteriza egoísmo, vaidade e narcisismo, pois parte do pressuposto que nós somos muito importantes, a tal ponto que o outro tenha a “obrigação” de nos fazer feliz. A pergunta é: Isso é amor pelo outro ou apenas por si mesmo?
Os dois casos mais frequentes nos relacionamentos amorosos são sempre os das pessoas que se apaixonam pelo “espelho” (alguém extremamente parecido com ela) e o daqueles que se apaixonam pelo seu oposto - alguém totalmente diferente dela.
No primeiro caso a pessoa não se dá conta que está procurando a confortável, porém, tola posição de não ter que aprender ou se adaptar a nada, afinal vive com uma cópia de si mesmo, seja real ou submissa.
No segundo caso, não se dá conta que está procurando alguém que compense as áreas não trabalhadas da sua personalidade e das suas competências sociais, transferindo ao outro tudo aquilo que tem dificuldade em fazer. Em ambos os casos, observamos um nítido egoísmo de face facilmente reconhecível: o narcisismo.
Como eternizou Caetano, “narciso acha feio o que não é espelho”.
Sejam quais forem os caminhos escolhidos para falar do amor (paixão é outro tema) perceberemos que amor é legitimamente um sentimento que parte de nós em direção ao outro e não algo que esperamos parta do outro em relação a nós.
O desejo de amor está ligado ao desejo de expansão, à presença simultânea das semelhanças e diferenças. O sentimento de amor mais legítimo que podemos conceber parte sempre de uma doação sem necessidade de submissão; de tolerância sem necessidade de omissão; de compartilhar sem necessidade de auto-abandono. Amar é somar, multiplicar e dividir, nunca subtrair.
Amar continua sendo a maior aventura e o maior desafio da espécie humana!
Por isso, um bom indicador da veracidade de nosso amor por alguém é o quanto ele nos transforma, o quanto cedemos, vencendo o nosso egoísmo e narcisismo e evoluindo para vivê-lo intensamente.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Homem dependente.
Com freqüência encontramos nos casamentos ou nas relações de namoro, homens dependentes de suas companheiras. Por fora demonstram firmeza, segurança e autodeterminação. São pessoas que trabalham, sustentam a família com seu esforço, são seguros das coisas que acreditam, não demonstram indecisões frente aos problemas profissionais que venham a ter. Mas muitas vezes atrás dessa máscara se escondem homens inseguros, emocionalmente imaturos e dependentes de suas esposas.
No fundo não têm tanto domínio de si mesmos quanto aparentam. Possuem pouca ação dentro de casa, pois não entendem como o lar se organiza e se processa. É como estivessem perdidos, estranhos em seus próprios lares.
Muitos homens não conseguem preparar sua própria refeição, nem mesmo manipular equipamentos como a máquina de lavar roupa, de lavar louças, microondas. Alguns têm dificuldades de comprar suas próprias roupas sozinhos, necessitando que suas esposas os acompanhe, isso quando eles vão, porque muitos nem aparecem na loja, ficando ao encargo da mulher escolher e comprar as roupas do marido.
Além disso, é comum alguns homens não conseguirem escolher as próprias roupas que usam no dia a dia, ou mesmo para ir a uma festa ou quando saem de férias ou viagens. As mulheres se encarregam de preparar suas malas escolhendo as roupas para todas as ocasiões.
Abordando o campo da saúde, muitos tem medo de ir ao médico sozinho, dependendo de suas esposas para marcarem a consulta e os acompanharem ao consultório.
Com a educação dos filhos apresentam as mesmas dificuldades, pois muitas vezes não sabem como agir frente a questões básicas de higiene, saúde, vestimenta e comportamento.
Mas por que tudo isso acontece? Qual a razão de muitos homens entregam seu poder de escolha para suas companheiras? Por que se abstêm de serem autônomos e dependentes? Tudo começa na infância, como este homem foi criado por sua mãe e compactuado por seu pai. Homens não são educados para nenhuma tarefa doméstica.
No fundo eles revivem seu papel de filho no casamento. Por isso têm dificuldade de cuidar da esposa e dos filhos. Acabando por repetir o papel de filho continuamente, esperam ser cuidados por suas esposas, assim como eram cuidados por suas mães. Isso quando não acabam por competir com seus próprios filhos em busca de atenção e carinho da mulher.
Em algumas relações é comum observarmos o marido chamar sua esposa de mãe e vice-versa. Não precisa ser um expert em comportamento humano para entendermos o simbolismo contido nessas frases. No fundo esse tipo de homens ainda esperam ser tratados e cuidados como filhos, dependentes do amor de suas mães ou esposas.
Para tentar reverter esse quadro é necessário que tanto os homens quanto as mulheres estejam conscientes da importância de se trabalhar a autonomia do casal. Os homens devem buscar sua autorealização e autonomia de uma forma mais segura e as mulheres devem estimular para que essas escolhas sejam feitas, ao mesmo tempo que devem deixar de lado seu forte impulso maternal de querer sempre proteger, melhorar e transformar o marido.
Dedo nos olhos dos homens dependentes.
No fundo não têm tanto domínio de si mesmos quanto aparentam. Possuem pouca ação dentro de casa, pois não entendem como o lar se organiza e se processa. É como estivessem perdidos, estranhos em seus próprios lares.
Muitos homens não conseguem preparar sua própria refeição, nem mesmo manipular equipamentos como a máquina de lavar roupa, de lavar louças, microondas. Alguns têm dificuldades de comprar suas próprias roupas sozinhos, necessitando que suas esposas os acompanhe, isso quando eles vão, porque muitos nem aparecem na loja, ficando ao encargo da mulher escolher e comprar as roupas do marido.
Além disso, é comum alguns homens não conseguirem escolher as próprias roupas que usam no dia a dia, ou mesmo para ir a uma festa ou quando saem de férias ou viagens. As mulheres se encarregam de preparar suas malas escolhendo as roupas para todas as ocasiões.
Abordando o campo da saúde, muitos tem medo de ir ao médico sozinho, dependendo de suas esposas para marcarem a consulta e os acompanharem ao consultório.
Com a educação dos filhos apresentam as mesmas dificuldades, pois muitas vezes não sabem como agir frente a questões básicas de higiene, saúde, vestimenta e comportamento.
Mas por que tudo isso acontece? Qual a razão de muitos homens entregam seu poder de escolha para suas companheiras? Por que se abstêm de serem autônomos e dependentes? Tudo começa na infância, como este homem foi criado por sua mãe e compactuado por seu pai. Homens não são educados para nenhuma tarefa doméstica.
No fundo eles revivem seu papel de filho no casamento. Por isso têm dificuldade de cuidar da esposa e dos filhos. Acabando por repetir o papel de filho continuamente, esperam ser cuidados por suas esposas, assim como eram cuidados por suas mães. Isso quando não acabam por competir com seus próprios filhos em busca de atenção e carinho da mulher.
Em algumas relações é comum observarmos o marido chamar sua esposa de mãe e vice-versa. Não precisa ser um expert em comportamento humano para entendermos o simbolismo contido nessas frases. No fundo esse tipo de homens ainda esperam ser tratados e cuidados como filhos, dependentes do amor de suas mães ou esposas.
Para tentar reverter esse quadro é necessário que tanto os homens quanto as mulheres estejam conscientes da importância de se trabalhar a autonomia do casal. Os homens devem buscar sua autorealização e autonomia de uma forma mais segura e as mulheres devem estimular para que essas escolhas sejam feitas, ao mesmo tempo que devem deixar de lado seu forte impulso maternal de querer sempre proteger, melhorar e transformar o marido.
Dedo nos olhos dos homens dependentes.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Homens que não dirigem enfrentam dilemas no relacionamento
O mundo masculino está intimamente ligado ao automobilístico. Carros, direção, turbos, motores, velocidade e muito mais fazem a alegria dos marmanjos seguidores da máxima: "o que muda na vida de um homem é o valor dos brinquedos". Além disso, como machos competem em tudo, existe a questão "meu carro é melhor que o seu" e "com meu carro pego mais mulheres que você". A ideia de que carros atraem garotas, cantada até mesmo por Roberto Carlos em O Calhambeque, é reforçada pelas chamadas Maria Gasolina, que não podem ver uma máquina um pouco mais esportiva que se atiçam todas, não se importando com quem está atrás da direção. Como fica, então, a situação do rapaz que não possui essa arma de sedução em massa? O fato de dirigir ou não possuir um automóvel pode atrapalhar um possível relacionamento?
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Ana Paula Lima, de 29 anos, é uma que se relaciona com um rapaz que não possui carro. Para ela, não há problemas muito grandes em buscar o namorado, mas sente falta de algumas coisas. "O ruim nessa história em servir de motorista ao homem é que, às vezes, em algum momento da relação, um pouco de romantismo vai faltar, como aquela coisa de esperá-lo em casa e também que ele abra a porta do carro como um perfeito cavalheiro", disse. E não é só isso. Se o cara não tem carro que se freie em fazer comentários sobre a maneira de a menina dirigir, mesmo porque essa é uma das maiores reclamações do público feminino. "Quando um homem começa a criticar a maneira que eu guio, eu tenho vontade de parar e mandar descer. Se sabe dirigir melhor, que compre seu próprio carro", disse Vanessa Gonçalves, vendedora de 37 anos.
E o que pode acontecer quando os dois não têm automóvel? Mariana Cassaro, paulistana de 24 anos, vê uma série de dificuldades: "Na hora de pegar o ônibus para o cinema ou entrar no motelzinho de táxi, certamente o carango faz uma falta. Ou em um bate e volta para a praia, num final de semana romântico. Ou ainda ir para ir à balada e ter de esperar até amanhecer para pegar o metrô. Já pensou nisso?". Essa falta de mobilidade é ainda mais latente quando se está frio ou chovendo. O casal acaba ficando fechado em casa enquanto o mundo acontece lá fora. Além disso, em muitos casos, a preguiça e a distância acabam limitando o programa a dois, geralmente restritos a, no máximo, uma condução.
Apesar de todos esses senões, homens que não dirigem também têm algumas vantagens. São ecologicamente corretos porque não poluem. Andam mais de bicicleta ou a pé e passam a imagem de esportistas. Apreciam mais a paisagem e descobrem detalhes na cidade que motoristas não enxergam. E ainda não encaram o automóvel como uma extensão do próprio corpo. "Isso enche o saco", disse Mariana. Alessandra Queiróz, bióloga de 28 anos afirmou: "As mocinhas não ficarão de olho no homem só porque está em um carro que chame atenção e ele não vai ficar se exibindo por causa do carro".
Obviamente que graças ao trânsito carregado das grandes cidades hoje, usar metrô e ônibus passa a ser sinônimo de tranquilidade e não vai queimar o filme de ninguém de imediato. Só que se você for um cara que odeia dirigir e não quer perder as boas oportunidades da vida, então tenha seu automóvel mesmo assim. Aí, é só entregar as chaves para a namorada ou mulher e curtir o passeio. Em silêncio, diga-se de passagem. E mais: se você não dirige, mas sua parceira possui um carango, ofereça-se em dividir as despesas de combustível. É de bom tom e vai mostrar à menina que você não é um aproveitador barato.
Enfim, respondendo à pergunta do início do texto, o fato de ter ou não carro infelizmente pode influenciar no relacionamento a longo prazo. E a bióloga de Guarulhos, Alessandra, encerrou a questão: "Amor é importante e não há nada melhor no mundo que um casal abraçado, seja no carro, no ônibus ou na rua. A mulher que disser, porém, que não liga em ter um namorado que não tenha automóvel, é enganadora da própria alma, pois as vantagens com o decorrer do tempo não têm comparação com as desvantagens". Sendo assim, aproveite o IPI reduzido e o parcelamento a perder de vista, em 100 suaves prestações mensais, e adquira hoje mesmo um popular 1.0. Ou a menina te troca por um Fuscão preto.
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Ana Paula Lima, de 29 anos, é uma que se relaciona com um rapaz que não possui carro. Para ela, não há problemas muito grandes em buscar o namorado, mas sente falta de algumas coisas. "O ruim nessa história em servir de motorista ao homem é que, às vezes, em algum momento da relação, um pouco de romantismo vai faltar, como aquela coisa de esperá-lo em casa e também que ele abra a porta do carro como um perfeito cavalheiro", disse. E não é só isso. Se o cara não tem carro que se freie em fazer comentários sobre a maneira de a menina dirigir, mesmo porque essa é uma das maiores reclamações do público feminino. "Quando um homem começa a criticar a maneira que eu guio, eu tenho vontade de parar e mandar descer. Se sabe dirigir melhor, que compre seu próprio carro", disse Vanessa Gonçalves, vendedora de 37 anos.
E o que pode acontecer quando os dois não têm automóvel? Mariana Cassaro, paulistana de 24 anos, vê uma série de dificuldades: "Na hora de pegar o ônibus para o cinema ou entrar no motelzinho de táxi, certamente o carango faz uma falta. Ou em um bate e volta para a praia, num final de semana romântico. Ou ainda ir para ir à balada e ter de esperar até amanhecer para pegar o metrô. Já pensou nisso?". Essa falta de mobilidade é ainda mais latente quando se está frio ou chovendo. O casal acaba ficando fechado em casa enquanto o mundo acontece lá fora. Além disso, em muitos casos, a preguiça e a distância acabam limitando o programa a dois, geralmente restritos a, no máximo, uma condução.
Apesar de todos esses senões, homens que não dirigem também têm algumas vantagens. São ecologicamente corretos porque não poluem. Andam mais de bicicleta ou a pé e passam a imagem de esportistas. Apreciam mais a paisagem e descobrem detalhes na cidade que motoristas não enxergam. E ainda não encaram o automóvel como uma extensão do próprio corpo. "Isso enche o saco", disse Mariana. Alessandra Queiróz, bióloga de 28 anos afirmou: "As mocinhas não ficarão de olho no homem só porque está em um carro que chame atenção e ele não vai ficar se exibindo por causa do carro".
Obviamente que graças ao trânsito carregado das grandes cidades hoje, usar metrô e ônibus passa a ser sinônimo de tranquilidade e não vai queimar o filme de ninguém de imediato. Só que se você for um cara que odeia dirigir e não quer perder as boas oportunidades da vida, então tenha seu automóvel mesmo assim. Aí, é só entregar as chaves para a namorada ou mulher e curtir o passeio. Em silêncio, diga-se de passagem. E mais: se você não dirige, mas sua parceira possui um carango, ofereça-se em dividir as despesas de combustível. É de bom tom e vai mostrar à menina que você não é um aproveitador barato.
Enfim, respondendo à pergunta do início do texto, o fato de ter ou não carro infelizmente pode influenciar no relacionamento a longo prazo. E a bióloga de Guarulhos, Alessandra, encerrou a questão: "Amor é importante e não há nada melhor no mundo que um casal abraçado, seja no carro, no ônibus ou na rua. A mulher que disser, porém, que não liga em ter um namorado que não tenha automóvel, é enganadora da própria alma, pois as vantagens com o decorrer do tempo não têm comparação com as desvantagens". Sendo assim, aproveite o IPI reduzido e o parcelamento a perder de vista, em 100 suaves prestações mensais, e adquira hoje mesmo um popular 1.0. Ou a menina te troca por um Fuscão preto.
Foto Universal
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