quinta-feira, 11 de março de 2010

Retalizacao comerical brasileira contra os EUA.

Só quero dizer duas coisas antes.
Quando falo sobre a mentalidade americana de se viver digo a respeitos das leis que eles participaram da criacao, exemplo essa da retaliacao da OMC, tipo serve para os outros e para eles nao.
Outra coisa e sobre esses FDP de "brasileiros" (que em nome do seu bem estar) fodem o resto dos brasileiros. O que o Jornal O GLOBO e a o Jornal Nacional tem que falar uma merda desse tamanho sobre o aumento dos preços dos produtos a serem retaliados ?
Nao entendo como um cara que autoriza uma materia dessas chegou a tal cargo. Sera que ele pensa que só ele tem inteligencia de perceber a mentira que esta dizendo ?
E por isso que esses veiculos perdem cada vez mais a credibilidade.
Quer um exemplo ? Acessem o site www.globo.com e vejam com os proprios olhos a quantidade de "merda boiando", digo isso pelas noticias ali vinculadas serem todas superficiais ou irrelevantes.
Entao e isso.

Dedo nos olhos deles.

Agora leiam abaixo as materia de Luis Nassif, grande jornalista e comentarista da TV Cultura, mais que sou fã.


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A retaliação consiste no direito do país vencedor em escolher quais produtos poderão ser retaliados (isto é, ter as alíquotas de importação aumentadas) do país condenado.

Pode parecer estranho à primeira vista. Os subsídios americanos foram para o algodão. As retaliações brasileiras foram sobre outros produtos. Qual a lógica de se retaliar setores que nada tinham a ver com a pendência original.

Essa possibilidade surgiu no final da Rodada Uruguai, que definiu as novas regras da OMC – organismo que regula o comércio mundial. Os países desenvolvidos propuseram o mecanismo, como forma de pressionar os emergentes.

A reação inicial dos emergentes foi contrária à proposta. Coube ao representante brasileiro na rodada – o então embaixador Celso Amorim – convencê-los a aceitar a regra, desde que os desenvolvidos concordassem em se submeter a elas.

Com isso, os emergentes ganharam uma arma extraordinária.
Tome-se o caso do algodão. A condenação da OMC permitiu ao Brasil retaliar produtos americanos até o montante de pouco mais de US$ 500 milhões – uma gota perto do montante das exportações americanas.

Ao poder selecionar setores, o quadro muda de figura. Em vez de se basear apenas na importância econômicas das exportações do setor, o Itamarati escolherá aqueles setores com maior influência política nos EUA. Ao aumentar as alíquotas sobre seus produtos, deflagra um alarido dos setores contra o governo americano.

Não é por outro motivo que, assim que soube da decisão brasileira de retaliar, o governo norte-americano enviou imediatamente um negociador ao Brasil. Aí tem início um jogo interessante de blefes e tentativas de influenciar a opinião pública e governos.

Para todo mundo que acompanha os meandros dessas negociações, está claro que não se partirá para as vias de fato. Joga-se de um lado e do outro, blefa-se daqui e dali para se chegar ao melhor acordo possível.

Nesse jogo, os meios de comunicações tem um papel relevante, seja para fortalecer ou para torpedear as posições nacionais.

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